tag:blogger.com,1999:blog-2257843360626394472024-03-05T03:38:51.384-08:00Poesia & LiberdadeVillany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-36579274808936239402011-01-20T16:06:00.000-08:002011-01-20T16:46:46.461-08:00Fim do Mundo<div align="center"> Fim do Mundo</div><div align="center"> </div><div align="left"> Quando eu estou de férias eu meio que perco a noção do tempo, não sei mais quando é segunda-feira ou quinta-feira, que horas são, nada. Dessa forma, eu não tenho detalhes sobre o quando dessa história, mas eu me lembro claramente do como. </div><div align="left"> Eu, Beth e Lu estávamos na sala da televisão. Eu estava no computador, Beth estava ouvindo rádio e Lu estava vendo TV. De repente, a tela da televisão fica inteiramente azul.</div><div align="left"> -Não acredito! - exclamou minha irmã mais velha inutilmente enquanto mudava de canal. - A TV caiu.</div><div align="left"> Logo em seguida, minha irmã gêmea falou:</div><div align="left"> -Que estranho, no rádio só tem estática...</div><div align="left"> Depois disso, comecei a ser tomada por um sentimento de desespero, como se todos os meios de comunicação estivessem sendo cortados segundos antes de uma tragédia, do grande momento de clímax dos filmes de fim de mundo. </div><div align="left"> Olho para o pequeno logo no canto da tela do computador, a internet estava lenta, lenta, quase parando. Engulo no seco. Naquele momento, me arrependi de todos os filmes de Apocalipse que eu já tinha visto na vida. Todas aquelas cenas de catástrofe, de pessoas morrendo e poucos sobrevivendo. </div><div align="left"> Aí a TV, o rádio e a NET voltaram. <span ><em>Happy End.</em></span></div><div align="left"><em> Villany Maria Palitot Galdino</em></div><div align="left"> </div>Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-4487547046608586902011-01-05T11:49:00.000-08:002011-01-05T13:08:13.663-08:00Nunca faça planos... Acredite em mim!Sabe quando você passa horas, talvez dias, planejando alguma coisa e depois nada acontece como o esperado? Foi o que aconteceu comigo hoje. Não foi como se tudo tivesse dado errado, não deu, só foi completamente diferente do esperado. Eu e as minhas irmãs tinhamos programado uma tarde no salão, pra sair no sábado, ( Acredite é difícil encontrar uma tarde inteirinha livre pra três garotas ao mesmo tempo nas férias! ) mas quando a gente chegou lá, adivinha, tava fechado! Voltamos, frustradas, desapontadas, cansadas... Aí Beth teve uma ideia ótima! Compramos três picolés! Nós filmes toda vez que a garota termina com o namorado, roda uma cena dela descontando as mágoas num sorvete, sempre achei esse tipo de cena um clichê ridículo, mas hoje foi divertido tomar um picolé e rir com as minhas irmãs dos nossos inúteis planos! Talvez amanhã! Planos? Acho melhor não! :D<br /><br />Lani<br />bjs :*<br />Ps: essa foi a Villany-eu e não a Villany-escritora como de costume, gostaram?Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-45233084455662415892009-10-27T06:24:00.000-07:002009-10-27T06:34:59.900-07:00Nossa poetisa: Cecília Meireles-poemasTu tens um medo:<br />Acabar.<br />Não vês que acabas todo o dia.<br />Que morres no amor.<br />Na tristeza.<br />Na dúvida.<br />No desejo.<br />Que te renovas todo o dia.<br />No amor.<br />Na tristeza.<br />Na dúvida.<br />No desejo.<br />Que és sempre outro.<br />Que és sempre o mesmo.<br />Que morrerás por idades imensas.<br />Até não teres medo de morrer.<br /><br />E então serás eterno.<br /><br /><p class="fr0">CANÇÃO DE OUTONO<br /><br />Perdoa-me, folha seca,<br />não posso cuidar de ti.<br />Vim para amar neste mundo,<br />e até do amor me perdi.<br /><br />De que serviu tecer flores<br />pelas areias do chão,<br />se havia gente dormindo<br />sobre o própro coração?<br /><br />E não pude levantá-la!<br />Choro pelo que não fiz.<br />E pela minha fraqueza<br />é que sou triste e infeliz.<br />Perdoa-me, folha seca!<br />Meus olhos sem força estão<br />velando e rogando áqueles<br />que não se levantarão...<br /><br />Tu és a folha de outono<br />voante pelo jardim.<br />Deixo-te a minha saudade<br />- a melhor parte de mim.<br />Certa de que tudo é vão.<br />Que tudo é menos que o vento,<br />menos que as folhas do chão...</p> O Amor<br /><br />É difícil para os indecisos.<br />É assustador para os medrosos.<br />Avassalador para os apaixonados!<br />Mas, os vencedores no amor são os<br />fortes.<br />Os que sabem o que querem e querem o que têm!<br />Sonhar um sonho a dois,<br />e nunca desistir da busca de ser feliz,<br />é para poucos!Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-76325877802484161572009-10-27T05:37:00.000-07:002009-10-27T06:23:43.929-07:00Nossa poetisa: Cecília Meireles<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/IMAGES/3cecilia345.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 180px; height: 250px;" src="http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/IMAGES/3cecilia345.jpg" alt="" border="0" /></a><br /> "Basta-me um pequeno gesto,<br /> feito de longe e de leve,<br /> para que venhas comigo<br /> e eu para sempre te leve..."<br /> <br /> Optamos por Cecília Meireles para mostrar o lado feminino da poesia, tão pouco conhecido. Essa poetisa nasceu em 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro. Aos três anos ficou orfã de pai e de mãe, sendo assim criada pela avó<span style="text-decoration: underline;"></span> portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides, desde então. Lecionou em várias universidades sobre a literatura brasileira, aprendeu também a cantar e a tocar violino.<br /> Empenhou-se na renovação da Educação, tendo organizado a primeira biblioteca infantil do país. Em 1919, publicou seu primeiro livro, "Espectros", obra considerada atemporal por muitos críticos, pois, embora tivesse influência do Modernismo, apresentava ainda heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo.<br /> A partir de 1922, passou a integrar a corrente espiritualista, ala católica do movimento modernista, que teria na revista Festa seu principal veículo de expressão.<br /> Em 1935, o suicídio do marido, que sofria de depressão aguda, força-a a ampliar suas atividades de professora e jornalista para educar as filhas.<br /> Alcança a maturidade como poeta em 1938 com a publicação de "Viagem", premiado pela Academia Brasileira de Letras. Casada novamente, com o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, começa uma intensa atividade profissional e literária, com freqüentes viagens ao exterior, que se refletiriam em obras como "Doze Noturnos de Holanda" e "Poemas Escritos na Índia". Após anos de minuciosa pesquisa histórica, publica o "Romanceiro da Inconfidência", em 1953. Cecília Meireles morreu em 9 de novembro de 1964 de cancêr no Rio de Janeiro. No ano seguinte, a ABL concede-lhe postumamente o prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-59045549754221389302009-10-11T12:59:00.000-07:002009-10-11T13:05:48.665-07:00"Memórias Reveladas"<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://doxajornalismo.files.wordpress.com/2009/09/ditadura2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 428px; height: 346px;" src="http://doxajornalismo.files.wordpress.com/2009/09/ditadura2.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><p align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">O Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil, denominado "Memórias Reveladas", foi institucionalizado pela Casa Civil da Presidência da República e implantado no Arquivo Nacional com a finalidade de reunir informações sobre os fatos da história política recente do País.</span></span></p><p align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">Dando continuidade a iniciativas dos últimos governos democráticos, em novembro de 2005, o Presidente Lula assinou decreto regulamentando a transferência para o Arquivo Nacional dos acervos dos extintos Conselho de Segurança Nacional, Comissão Geral de Investigações e Serviço Nacional de Informações, até então sob custódia da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e passou à Casa Civil a coordenação do recolhimento dos arquivos.</span></span></p><p align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">O Centro constitui um marco na democratização do acesso à informação e se insere no contexto das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um pedaço de nossa história estava nos porões. O "Memórias Reveladas" coloca à disposição de todos os brasileiros os arquivos sobre o período entre as décadas de 1960 e 1980 e das lutas de resistência à ditadura militar, quando imperaram no País censura, violação dos direitos políticos, prisões, torturas e mortes. Trata-se de fazer valer o direito à verdade e à memória. </span></span></p><p align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">A criação do Centro suscitou, pela primeira vez, acordos de cooperação firmados entre a União, Estados e o Distrito Federal para a integração, em rede, de arquivos e instituições públicas e privadas em comunicação permanente. Até o momento, em 13 Estados e no Distrito Federal foram identificados acervos organizados em seus respectivos arquivos públicos. Digitalizados, passam a integrar a rede nacional de informações do Portal "Memórias Reveladas", sob administração do Arquivo Nacional.</span></span></p><p align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">Essa iniciativa inédita está possibilitando a articulação entre os entes federados com vistas a uma política de reconstituição da memória nacional do período da ditadura militar. Os acordos firmados entre a União e os Estados detentores de arquivos viabilizam o cumprimento do requisito constitucional de acesso à informação a serviço da cidadania.</span></span></p><p align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">Estamos abrindo as cortinas do passado, criando as condições para aprimorarmos a democratização do Estado e da sociedade. Possibilitando o acesso às informações sobre os fatos políticos do País reencontramos nossa história, formamos nossa identidade e damos mais um passo para construir a nação que sonhamos: democrática, plural, mais justa e livre.</span> </span></p><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Dilma Vana Rousseff</strong><br />Ministra-Chefe da Casa Civil</span></span></span>Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-22962909717989769622009-09-25T11:24:00.000-07:002009-09-26T10:05:36.131-07:00Soy loco por ti America<span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >“Soy loco por ti América” é uma canção escrita por Gilberto Gil,<span style="text-decoration: underline;"></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" ><span style="text-decoration: underline;"></span> José Carlos Capinan e<span style="text-decoration: underline;"></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" > Torquato Neto em</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;" > 1966</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >, para Caetano Veloso, que a gravou em seu primeiro disco, lançado em 1968.</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" >É uma das músicas mais representativas do Tropicalismo. </span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:100%;" > A letra é em espanhol e português sendo uma apaixonada declaração de amor à América Latina, uma descrição da sua riqueza, sua natureza, sua cultura, sua gente, da <span style="font-weight: bold;">liberdade</span> e da esperança. Alguns versos dão a sensação de que ele está declarando o seu amor por uma mulher, mas na verdade ele se refere à saudade de sua terra tão querida durante os tempos de exílio.</span><br /><p style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;"><span style="font-size:100%;"><span style="text-decoration: underline;"></span></span></p><br /><span style="font-size:180%;"><span style="font-weight: bold;">Soy Loco Por Ti, America</span></span><br /><div id="cabecalho" class="cor_2"> <small>Composição: Gilberto Gil/José Carlos Capinan</small> </div><p>Soy loco por ti, América<br />Yo voy traer una mujer playera<br />Que su nombre sea Marti<br />Que su nombre sea Marti...</p><p>Soy loco por ti de amores<br />Tenga como colores<br />La espuma blanca<br />De Latinoamérica<br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Y el cielo como bandera</span><br />Y el cielo como bandera...</p><p>Soy loco por ti, América<br />Soy loco por ti de amores...(2x)</p><p>Sorriso de quase nuvem<br />Os rios, canções, <span style="color: rgb(102, 0, 204);">o medo</span><br />O corpo cheio de estrelas<br />O corpo cheio de estrelas<br />Como se chama amante<br />Desse país sem nome<br />Esse tango, esse rancho<br />Esse povo, dizei-me, arde<br />O fogo de conhecê-la<br />O fogo de conhecê-la ...</p><p>Soy loco por ti, América<br />Soy loco por ti de amores...(2x)</p><p><span style="color: rgb(102, 0, 204);">El nombre del hombre muerto</span><br />Ya no se puede decirlo, quién sabe?<br />Antes que o dia arrebente<br />Antes que o dia arrebente...</p><p>El nombre del hombre muerto<br />Antes que a definitiva<br />Noite se espalhe em Latino américa<br />El nombre del hombre<br />Es pueblo, el nombre<br />Del hombre es pueblo...</p><p>Soy loco por ti, América<br />Soy loco por ti de amores...(2x)</p><p>Espero o manhã que cante<br />El nombre del <span style="color: rgb(0, 0, 0);">hombre muerto</span><br />Não sejam palavras tristes<br />Soy loco por ti de amores<br />Um poema ainda existe<br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);">Com palmeiras, com trincheiras</span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);"> Canções de guerra</span><br />Quem sabe canções do mar<br />Ai hasta te comover<br />Ai hasta te comover...</p><p>Soy loco por ti, América<br />Soy loco por ti de amores...(2x)</p><p><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Estou aqui de</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> </span><span style="color: rgb(0, 0, 0);">passagem</span><br />Sei que adiante<br />Um dia vou morrer<br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);">De susto, de bala ou vício</span><br />De susto, de bala ou vício...</p><p>Num precipício de luzes<br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Entre saudades, soluços</span><br />Eu vou morrer de bruços<br />Nos braços, nos olhos<br />Nos braços de uma mulher<br />Nos braços de uma mulher...</p><p>Mais apaixonado ainda<br />Dentro dos braços da camponesa<br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);">Guerrilheira, manequim, ai de mim</span><br />Nos braços de quem me queira<br />Nos braços de quem me queira...</p>Soy loco por ti, América<br />Soy loco por ti de amores...(4x)<br /><br />Fonte do texto:www.wikipedia.com.brVillany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-78701039250802244372009-09-16T10:30:00.000-07:002009-09-16T11:22:27.348-07:00Como foi o movimento do Tropicalismo?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1NbTKnDqXUVXJT3l8xuAH8tgoicozPB3DsEn-RnL2Is6vuU2APXyOsgeFo6HJAzBFOFoexOVqDMq8G3vpizCaRr4ujW3iukNe088eAL8c6_DSC9RANCXnfTq4aPwRvBEPZtOyoY44emk/s400/%C3%A9+proibido.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 463px; height: 332px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1NbTKnDqXUVXJT3l8xuAH8tgoicozPB3DsEn-RnL2Is6vuU2APXyOsgeFo6HJAzBFOFoexOVqDMq8G3vpizCaRr4ujW3iukNe088eAL8c6_DSC9RANCXnfTq4aPwRvBEPZtOyoY44emk/s400/%C3%A9+proibido.JPG" alt="" border="0" /></a>Foi simplesmente um histórico passo adiante no meio musical brasileiro. Foi caracterizado pela introdução de novos elementos,que estavam em vigor no contexto internacional,dentro da realidade da música brasileira. Essa mistura do pop, do popular e do experimentalismo estético impulsionaram uma mudança substancial na cultura nacional.<br />Embora inovador, esse movimento usou de artifícios antigos para espalhar a sua arte, como o mimeógrafo (máquina antiga usada para fazer cópias de papel escrito em grande escala) , planfetos, revistas caseiras, pichações em muros. A marginalidade foi usada como meio de ameaça ao sistema, tudo para espalhar a idéia de que o povo precisava se libertar.<br />O comportamento exótico dos jovens, incluindo bissexualidade, uso de tóxicos e gestos ilegais, faziam parte de uma contestação de caráter político.<br />A censura exigia dos artistas a habilidade de driblar a repressão e buscar meios de deixar implícito seus pontos de vistas. <br />Tudo isso fez da poesia um trabalho coloquial e lúdico, onde o que importava era a realidade imediata, não fazia sentido escrever sobre algo bonito em uma época de horrores.<br /><br />site de ajuda: http://www.cliquemusic.com.br/br/generos/generos.asp?nu materia=28<br />Fonte da imagem:www.google.com.brVillany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-73994516585688649652009-09-09T14:06:00.000-07:002009-09-09T14:20:17.127-07:00É proibido proibir<p>A apresentação de “É proibido proibir” acabou se transformando num acontecimento naquela noite de domingo, 15 de setembro de 1968. Na final paulista do FIC, realizada no Teatro da Universidade Católica de São Paulo, a música de Caetano foi recebida com furiosa vaia pelo público que lotava o auditório.</p> <p>Os Mutantes mal começaram a tocar a introdução da música e a platéia já atirava ovos, tomates e pedaços de madeira contra o palco. O provocativo Caetano apareceu vestido<br /> com roupas de plástico brilhante e colares exóticos. Entrou em cena rebolando, fazendo<br /> uma dança erótica que simulava os movimentos de uma relação sexual. Escandalizada,<br /> a platéia deu as costas para o palco. A resposta dos Mutantes foi imediata: sem parar<br /> de tocar, viraram as costas para o público.</p> <p>Caetano fez um longo e inflamado discurso que quase não se podia ouvir, tamanho era<br /> o barulho dentro do teatro. </p><div style="color: rgb(102, 51, 51);" id="cabecalho" class="cor_2"><div style="font-size: 127.7%;"><h1 id="identificador_musica">É Proibido Proibir</h1></div> </div><p>A mãe da virgem diz que não<br />E o anúncio da televisão<br />E estava escrito no portão<br />E o maestro ergueu o dedo<br />E além da porta<br />Há o porteiro, sim...</p><p>E eu digo não<br />E eu digo não ao não<br />Eu digo: É!<br />Proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir...</p><p>Me dê um beijo meu amor<br />Eles estão nos esperando<br />Os automóveis ardem em chamas<br />Derrubar as prateleiras<br />As estantes, as estátuas<br />As vidraças, louças<br />Livros, sim...</p><p>(falado)<br />Cai no areal na hora adversa que Deus concede aos seus<br />para o intervalo em que esteja a alma imersa em sonhos<br />que são Deus.<br />Que importa o areal, a morte, a desventura, se com Deus<br />me guardei<br />É o que me sonhei, que eterno dura e esse que regressarei.</p><p>E eu digo sim<br />E eu digo não ao não<br />E eu digo: É!<br />Proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir...</p><p>Me dê um beijo meu amor<br />Eles estão nos esperando<br />Os automóveis ardem em chamas<br />Derrubar as prateleiras<br />As estátuas, as estantes<br />As vidraças, louças<br />Livros, sim...</p>E eu digo sim<br />E eu digo não ao não<br />E eu digo: É!<br />Proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir<br />É proibido proibir...<p><img src="file:///C:/DOCUME%7E1/Pessoal/CONFIG%7E1/Temp/moz-screenshot.jpg" alt="" /></p>Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-2247049963145813402009-09-04T11:14:00.000-07:002009-09-04T11:56:25.896-07:00Tropicalismo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.dustygroove.com/images/products/z/zztropicaliaabrazilia_101b.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 370px; height: 331px;" src="http://www.dustygroove.com/images/products/z/zztropicaliaabrazilia_101b.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-family: times new roman;font-family:arial;font-size:100%;color:White;" ><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="color: rgb(255, 102, 102);">T</span><span style="color: rgb(255, 153, 0);">r</span><span style="color: rgb(255, 255, 0);">o</span><span style="color: rgb(51, 102, 255);">p</span><span style="color: rgb(255, 153, 255);">i</span><span style="color: rgb(0, 102, 0);">c</span><span style="color: rgb(51, 255, 51);">a</span><span style="color: rgb(153, 255, 255);">l</span><span style="color: rgb(153, 51, 153);">i</span></span></span><span style="font-family: times new roman;font-family:arial;font-size:100%;color:White;" ><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="color: rgb(255, 204, 255);">s<span style="color: rgb(0, 204, 204);">m<span style="color: rgb(102, 0, 204);">o <span style="color: rgb(51, 51, 51);">foi um </span></span></span></span></span></span><span style="font-family: times new roman;font-family:arial;font-size:100%;color:White;" > <span style="color: rgb(0, 0, 0);">movimento cultural do fim da década de 60 que, usando deboche, irreverência e improvisação, revoluciona a música popular brasileira, até então dominada pela estética da bossa nova. Liderado pelos músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil, o tropicalismo usa as idéias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade para aproveitar elementos estrangeiros que entram no país e, por meio de sua fusão com a cultura brasileira, criar um novo produto artístico. </span> <span style="color: rgb(0, 0, 0);"> O movimento é lançado com a apresentação das músicas Alegria, Alegria, de Caetano, e Domingo no Parque, de Gil, no Festival de MPB da TV Record em 1967.<br />O disco Tropicália, manifesto do movimento, vai da estética brega do tango-dramalhão Coração Materno, de Vicente Celestino, à influência dos Beatles e do rock. </span> <span style="color: rgb(0, 0, 0);">O movimento acaba com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968. Caetano e Gil são presos e, depois, exilam-se na Inglaterra.</span> <span style="color: rgb(0, 0, 0);"> Em 1997, quando se comemoram os 30 anos do tropicalismo, são lançados dois livros que contam a história do movimento: Verdade Tropical, de Caetano Veloso, e Tropicália - A História de uma Revolução Musical, do jornalista Carlos Calado.<br /><br />Letra da música:<br /></span></span><div style="font-family: times new roman;" id="cabecalho" class="cor_2"><div style="font-size: 127.7%;"><h1 id="identificador_musica"><span style="font-size:180%;">Tropicália</span></h1></div></div><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Sobre a cabeça os aviões<br />Sob os meus pés os caminhões<br />Aponta contra os chapadões<br />Meu nariz<br />Eu organizo o movimento<br />Eu oriento o carnaval<br />Eu inauguro o monumento<br />No planalto central do país...</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Viva a bossa<br />Sa, sa<br />Viva a palhoça<br />Ca, ça, ça, ça...(2x)</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">O monumento<br />É de papel crepom e prata<br />Os olhos verdes da mulata<br />A cabeleira esconde<br />Atrás da verde mata<br />O luar do sertão<br />O monumento não tem porta<br />A entrada é uma rua antiga<br />Estreita e torta<br />E no joelho uma criança<br />Sorridente, feia e morta<br />Estende a mão...</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Viva a mata<br />Ta, ta<br />Viva a mulata<br />Ta, ta, ta, ta...(2x)</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">No pátio interno há uma piscina<br />Com água azul de Amaralina<br />Coqueiro, brisa<br />E fala nordestina<br />E faróis<br />Na mão direita tem uma roseira<br />Autenticando eterna primavera<br />E no jardim os urubus passeiam<br />A tarde inteira<br />Entre os girassóis...</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Viva Maria<br />Ia, ia<br />Viva a Bahia<br />Ia, ia, ia, ia...(2x)</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">No pulso esquerdo o bang-bang<br />Em suas veias corre<br />Muito pouco sangue<br />Mas seu coração<br />Balança um samba de tamborim<br />Emite acordes dissonantes<br />Pelos cinco mil alto-falantes<br />Senhoras e senhores<br />Ele põe os olhos grandes<br />Sobre mim...</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Viva Iracema<br />Ma, ma<br />Viva Ipanema<br />Ma, ma, ma, ma...(2x)</span></p><p style="font-family: times new roman;"><span style="font-size:100%;">Domingo é o fino-da-bossa<br />Segunda-feira está na fossa<br />Terça-feira vai à roça<br />Porém!<br />O monumento é bem moderno<br />Não disse nada do modelo<br />Do meu terno<br />Que tudo mais vá pro inferno<br />Meu bem!<br />Que tudo mais vá pro inferno<br />Meu bem!...</span></p><span style="font-family: times new roman;font-family:lucida grande;font-size:100%;" >Viva a banda</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family: times new roman;font-family:lucida grande;font-size:100%;" > Da, da</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family: times new roman;font-family:lucida grande;font-size:100%;" > Carmem Miranda</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family: times new roman;font-family:lucida grande;font-size:100%;" > Da, da, da, da...(3x)</span>Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-54774285448761091672009-08-17T14:43:00.000-07:002009-08-17T15:25:19.333-07:00Alegria, alegriaEm janeiro de 1968 ocorre a gravação do primeiro LP individual de Caetano Veloso. No disco ressaltam grandes e memoráveis clássicos como Alegria, alegria, a emblemática Tropicália, Soy loco por ti, América, No dia que eu vim-me embora e Superbacana.<br /><br />Alegria, alegria<br /><br />Caminhando contra o vento<br />Sem lenço e sem documento<br />No sol de quase dezembro<br />Eu vou...<br /><br />O sol se reparte em crimes<br />Espaçonaves, guerrilhas<br />Em cardinales bonitas<br />Eu vou...<br /><br />Em caras de presidentes<br />Em grandes beijos de amor<br />Em dentes, pernas, bandeiras<br />Bomba e Brigitte Bardot...<br /><br />O sol nas bancas de revista<br />Me enche de alegria e preguiça<br />Quem lê tanta notícia<br />Eu vou...<br /><br />Por entre fotos e nomes<br />Os olhos cheios de cores<br />O peito cheio de amores vãos<br />Eu vou<br />Por que não, por que não...<br /><br />Ela pensa em casamento<br />E eu nunca mais fui à escola<br />Sem lenço e sem documento,<br />Eu vou...<br /><br />Eu tomo uma coca-cola<br />Ela pensa em casamento<br />E uma canção me consola<br />Eu vou...<br /><br />Por entre fotos e nomes<br />Sem livros e sem fuzil<br />Sem fome, sem telefone<br />No coração do Brasil...<br /><br />Ela nem sabe até pensei<br />Em cantar na televisão<br />O sol é tão bonito<br />Eu vou...<br /><br />Sem lenço, sem documento<br />Nada no bolso ou nas mãos<br />Eu quero seguir vivendo, amor<br />Eu vou...<br /><br />Por que não, por que não...<br />Por que não, por que não...<br />Por que não, por que não...<br />Por que não, por que não...<br /><br /><br />Caetano fala de que está "caminhando contra o vento", "no sol de quase dezembro" e "em caras de presidentes", algumas indiretas em relação a recém instaurada ditadura militar no Brasil. Por coincidência foi justamente em dezembro que ele e Gilberto Gil foram presos sob o pretexto de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. São levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio de Janeiro, e têm suas cabeças raspadas.Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-225784336062639447.post-48101000922404861372009-08-08T07:33:00.000-07:002009-08-08T07:53:31.381-07:00O que faremos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIM04TECtQKRQx7pDcrHd7-myfiBpjJHIfOmEM28yDn_sXrC75o2SrOlsDd9cqXZOFfSVhcN0hVCw36PZf_DKX1missPxSTn211xdneDP8_takXd8xvTowjwhYJefSeFbFAb5_p95bNPo/s1600-h/250px-Caetano_Veloso.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 250px; height: 164px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIM04TECtQKRQx7pDcrHd7-myfiBpjJHIfOmEM28yDn_sXrC75o2SrOlsDd9cqXZOFfSVhcN0hVCw36PZf_DKX1missPxSTn211xdneDP8_takXd8xvTowjwhYJefSeFbFAb5_p95bNPo/s320/250px-Caetano_Veloso.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5367606075775433394" border="0" /></a><br /> O blog falará sobre um dos Mestres da música e da poesia de protesto durante o período da ditadura militar, instituído no Brasil em <span style="text-decoration: underline;">1964</span> e cujos governos perduraram até <span style="text-decoration: underline;">1985</span>, conhecido como Caetano Velloso.<br /> Desde o início da carreira, Veloso sempre demonstrou uma posição política ativa e esquerdista, ganhando por isso a inimizade do <span style="text-decoration: underline;">regime militar.</span> Como consequência disso, suas músicas chegaram muitas vezes a serem censuradas e até mesmo banidas. Além de sua arte, Caetano Velloso também sofreu ao ser preso e ter sua cabeça raspada. Entretanto o pior castigo que o cantor e compositor já teve que enfrentar foi o exílio na Inglaterra, longe da Bahia e com a saudade apertando o coração. <br /> Nesse impasse entre a poesia de Caetano e sua liberdade houve muitos altos e baixos, para saber mais, venha conferir nosso blog!<span style="text-decoration: underline;"></span>Villany e Elizabeth Mariahttp://www.blogger.com/profile/08657706396742686934noreply@blogger.com0