quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fim do Mundo

Fim do Mundo
Quando eu estou de férias eu meio que perco a noção do tempo, não sei mais quando é segunda-feira ou quinta-feira, que horas são, nada. Dessa forma, eu não tenho detalhes sobre o quando dessa história, mas eu me lembro claramente do como.
Eu, Beth e Lu estávamos na sala da televisão. Eu estava no computador, Beth estava ouvindo rádio e Lu estava vendo TV. De repente, a tela da televisão fica inteiramente azul.
-Não acredito! - exclamou minha irmã mais velha inutilmente enquanto mudava de canal. - A TV caiu.
Logo em seguida, minha irmã gêmea falou:
-Que estranho, no rádio só tem estática...
Depois disso, comecei a ser tomada por um sentimento de desespero, como se todos os meios de comunicação estivessem sendo cortados segundos antes de uma tragédia, do grande momento de clímax dos filmes de fim de mundo.
Olho para o pequeno logo no canto da tela do computador, a internet estava lenta, lenta, quase parando. Engulo no seco. Naquele momento, me arrependi de todos os filmes de Apocalipse que eu já tinha visto na vida. Todas aquelas cenas de catástrofe, de pessoas morrendo e poucos sobrevivendo.
Aí a TV, o rádio e a NET voltaram. Happy End.
Villany Maria Palitot Galdino

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Nunca faça planos... Acredite em mim!

Sabe quando você passa horas, talvez dias, planejando alguma coisa e depois nada acontece como o esperado? Foi o que aconteceu comigo hoje. Não foi como se tudo tivesse dado errado, não deu, só foi completamente diferente do esperado. Eu e as minhas irmãs tinhamos programado uma tarde no salão, pra sair no sábado, ( Acredite é difícil encontrar uma tarde inteirinha livre pra três garotas ao mesmo tempo nas férias! ) mas quando a gente chegou lá, adivinha, tava fechado! Voltamos, frustradas, desapontadas, cansadas... Aí Beth teve uma ideia ótima! Compramos três picolés! Nós filmes toda vez que a garota termina com o namorado, roda uma cena dela descontando as mágoas num sorvete, sempre achei esse tipo de cena um clichê ridículo, mas hoje foi divertido tomar um picolé e rir com as minhas irmãs dos nossos inúteis planos! Talvez amanhã! Planos? Acho melhor não! :D

Lani
bjs :*
Ps: essa foi a Villany-eu e não a Villany-escritora como de costume, gostaram?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nossa poetisa: Cecília Meireles-poemas

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno.

CANÇÃO DE OUTONO

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

O Amor

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!

Nossa poetisa: Cecília Meireles


"Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve..."

Optamos por Cecília Meireles para mostrar o lado feminino da poesia, tão pouco conhecido. Essa poetisa nasceu em 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro. Aos três anos ficou orfã de pai e de mãe, sendo assim criada pela avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides, desde então. Lecionou em várias universidades sobre a literatura brasileira, aprendeu também a cantar e a tocar violino.
Empenhou-se na renovação da Educação, tendo organizado a primeira biblioteca infantil do país. Em 1919, publicou seu primeiro livro, "Espectros", obra considerada atemporal por muitos críticos, pois, embora tivesse influência do Modernismo, apresentava ainda heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo.
A partir de 1922, passou a integrar a corrente espiritualista, ala católica do movimento modernista, que teria na revista Festa seu principal veículo de expressão.
Em 1935, o suicídio do marido, que sofria de depressão aguda, força-a a ampliar suas atividades de professora e jornalista para educar as filhas.
Alcança a maturidade como poeta em 1938 com a publicação de "Viagem", premiado pela Academia Brasileira de Letras. Casada novamente, com o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, começa uma intensa atividade profissional e literária, com freqüentes viagens ao exterior, que se refletiriam em obras como "Doze Noturnos de Holanda" e "Poemas Escritos na Índia". Após anos de minuciosa pesquisa histórica, publica o "Romanceiro da Inconfidência", em 1953. Cecília Meireles morreu em 9 de novembro de 1964 de cancêr no Rio de Janeiro. No ano seguinte, a ABL concede-lhe postumamente o prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.

domingo, 11 de outubro de 2009

"Memórias Reveladas"


O Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil, denominado "Memórias Reveladas", foi institucionalizado pela Casa Civil da Presidência da República e implantado no Arquivo Nacional com a finalidade de reunir informações sobre os fatos da história política recente do País.

Dando continuidade a iniciativas dos últimos governos democráticos, em novembro de 2005, o Presidente Lula assinou decreto regulamentando a transferência para o Arquivo Nacional dos acervos dos extintos Conselho de Segurança Nacional, Comissão Geral de Investigações e Serviço Nacional de Informações, até então sob custódia da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e passou à Casa Civil a coordenação do recolhimento dos arquivos.

O Centro constitui um marco na democratização do acesso à informação e se insere no contexto das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um pedaço de nossa história estava nos porões. O "Memórias Reveladas" coloca à disposição de todos os brasileiros os arquivos sobre o período entre as décadas de 1960 e 1980 e das lutas de resistência à ditadura militar, quando imperaram no País censura, violação dos direitos políticos, prisões, torturas e mortes. Trata-se de fazer valer o direito à verdade e à memória.

A criação do Centro suscitou, pela primeira vez, acordos de cooperação firmados entre a União, Estados e o Distrito Federal para a integração, em rede, de arquivos e instituições públicas e privadas em comunicação permanente. Até o momento, em 13 Estados e no Distrito Federal foram identificados acervos organizados em seus respectivos arquivos públicos. Digitalizados, passam a integrar a rede nacional de informações do Portal "Memórias Reveladas", sob administração do Arquivo Nacional.

Essa iniciativa inédita está possibilitando a articulação entre os entes federados com vistas a uma política de reconstituição da memória nacional do período da ditadura militar. Os acordos firmados entre a União e os Estados detentores de arquivos viabilizam o cumprimento do requisito constitucional de acesso à informação a serviço da cidadania.

Estamos abrindo as cortinas do passado, criando as condições para aprimorarmos a democratização do Estado e da sociedade. Possibilitando o acesso às informações sobre os fatos políticos do País reencontramos nossa história, formamos nossa identidade e damos mais um passo para construir a nação que sonhamos: democrática, plural, mais justa e livre.

Dilma Vana Rousseff
Ministra-Chefe da Casa Civil

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Soy loco por ti America

“Soy loco por ti América” é uma canção escrita por Gilberto Gil, José Carlos Capinan e Torquato Neto em 1966, para Caetano Veloso, que a gravou em seu primeiro disco, lançado em 1968.É uma das músicas mais representativas do Tropicalismo.
A letra é em espanhol e português sendo uma apaixonada declaração de amor à América Latina, uma descrição da sua riqueza, sua natureza, sua cultura, sua gente, da liberdade e da esperança. Alguns versos dão a sensação de que ele está declarando o seu amor por uma mulher, mas na verdade ele se refere à saudade de sua terra tão querida durante os tempos de exílio.


Soy Loco Por Ti, America
Composição: Gilberto Gil/José Carlos Capinan

Soy loco por ti, América
Yo voy traer una mujer playera
Que su nombre sea Marti
Que su nombre sea Marti...

Soy loco por ti de amores
Tenga como colores
La espuma blanca
De Latinoamérica
Y el cielo como bandera
Y el cielo como bandera...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)

Sorriso de quase nuvem
Os rios, canções, o medo
O corpo cheio de estrelas
O corpo cheio de estrelas
Como se chama amante
Desse país sem nome
Esse tango, esse rancho
Esse povo, dizei-me, arde
O fogo de conhecê-la
O fogo de conhecê-la ...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)

El nombre del hombre muerto
Ya no se puede decirlo, quién sabe?
Antes que o dia arrebente
Antes que o dia arrebente...

El nombre del hombre muerto
Antes que a definitiva
Noite se espalhe em Latino américa
El nombre del hombre
Es pueblo, el nombre
Del hombre es pueblo...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)

Espero o manhã que cante
El nombre del hombre muerto
Não sejam palavras tristes
Soy loco por ti de amores
Um poema ainda existe
Com palmeiras, com trincheiras
Canções de guerra
Quem sabe canções do mar
Ai hasta te comover
Ai hasta te comover...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(2x)

Estou aqui de passagem
Sei que adiante
Um dia vou morrer
De susto, de bala ou vício
De susto, de bala ou vício...

Num precipício de luzes
Entre saudades, soluços
Eu vou morrer de bruços
Nos braços, nos olhos
Nos braços de uma mulher
Nos braços de uma mulher...

Mais apaixonado ainda
Dentro dos braços da camponesa
Guerrilheira, manequim, ai de mim
Nos braços de quem me queira
Nos braços de quem me queira...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...(4x)

Fonte do texto:www.wikipedia.com.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Como foi o movimento do Tropicalismo?

Foi simplesmente um histórico passo adiante no meio musical brasileiro. Foi caracterizado pela introdução de novos elementos,que estavam em vigor no contexto internacional,dentro da realidade da música brasileira. Essa mistura do pop, do popular e do experimentalismo estético impulsionaram uma mudança substancial na cultura nacional.
Embora inovador, esse movimento usou de artifícios antigos para espalhar a sua arte, como o mimeógrafo (máquina antiga usada para fazer cópias de papel escrito em grande escala) , planfetos, revistas caseiras, pichações em muros. A marginalidade foi usada como meio de ameaça ao sistema, tudo para espalhar a idéia de que o povo precisava se libertar.
O comportamento exótico dos jovens, incluindo bissexualidade, uso de tóxicos e gestos ilegais, faziam parte de uma contestação de caráter político.
A censura exigia dos artistas a habilidade de driblar a repressão e buscar meios de deixar implícito seus pontos de vistas.
Tudo isso fez da poesia um trabalho coloquial e lúdico, onde o que importava era a realidade imediata, não fazia sentido escrever sobre algo bonito em uma época de horrores.

site de ajuda: http://www.cliquemusic.com.br/br/generos/generos.asp?nu materia=28
Fonte da imagem:www.google.com.br